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Você já conhece o Legal Operations? Descubra a nova tendência nos Departamentos Jurídicos

você conhece legal operations

Descubra porque Legal Operations está ganhando destaque no Brasil e beneficiando os Departamentos Jurídicos.

Ao longo dos anos em que estive à frente do Digesto, pude ver com meus próprios olhos as transformações pelas quais a prática jurídica corporativa passou, bem como o grande impacto que boas soluções em tecnologia causam em times competentes.

Em contato quase que diário com algumas das maiores empresas do país, com equipes recheadas de advogados e advogadas brilhantes, fomos aprendendo na prática o quanto o setor precisa de adequação a um cenário competitivo e instável, aspectos esses que foram escancarados pela pandemia a partir de 2020.

De lá pra cá, as empresas têm buscado ir além, tanto que de acordo com uma pesquisa realizada pelo Gartner, “Os departamentos jurídicos que podem usar soluções de tecnologia e operações jurídicas para gerar maior eficiência internamente serão os vencedores”.

Uma das práticas que vi ganhar cada vez mais destaque no Brasil foi o investimento em tecnologia no setor de Legal Operations (Legal Ops), responsável pela execução de demandas operacionais, ou seja, pela realização de tarefas que não são jurídicas ou legais, mas que possuem impacto direto no sucesso ou fracasso de um negócio.

Escrevo esse texto hoje com a intenção de compartilhar as principais informações acerca desse tema, e de como ele se traduz no seu dia a dia.

Confira!

Um setor de Legal Operations tem por objetivo desobstruir a rotina de times jurídicos, para que estes sejam responsáveis apenas por atividades legais, essenciais à pessoa

advogada.

Implementar um time ou contratar uma solução em Legal Ops significa dar à equipe jurídica espaço para ser proativa, em vez de apenas responder às demandas que surgem em decorrência da atividade empresarial.

Trata-se de um “modelo de gestão que orienta para uma visão sistêmica ampla dos fluxos e processos com auxílio da tecnologia dentro do mundo jurídico”, e coloca os departamentos jurídicos no caminho de se tornarem ativos de valor para empresa, no lugar de centros de custo.

Fundada em 2016, a CLOC (Corporate Legal Operations Consortium) reúne 2303 membros de 1145 empresas em mais de 45 países, e atualmente dita as tendências mundiais no tema que começou a ganhar força no Brasil nos últimos meses.

Para quem está buscando por maior eficiência das operações jurídicas, a CLOC recomenda 12 competências para os profissionais de Legal Ops. São elas:

  1. Gestão financeira;
  2. Operações práticas;
  3. Tecnologia;
  4. Business Intelligence;
  5. Treinamento e desenvolvimento;
  6. Gestão de firmas e fornecedores;
  7. Otimização e saúde da organização;
  8. Gestão de conhecimento;
  9. Planejamento estratégico;
  10. Gerenciamento de projetos/programas;
  11. Governança de informação;
  12. Modelos de entrega de serviço.

As 12 competências revelam muito das características que um setor de Legal Ops adicionam à rotina jurídica e quando somadas a tecnologia de ponta, escritórios de advocacia e departamentos jurídicos passam a atender e operar de forma muito mais estratégica e proativa.

Okay Tomás, mas como isso muda o meu trabalho?

A grande verdade é que ninguém consegue tempo para ser proativo quando as diversas etapas e tarefas que a marcha processual exige preenchem todos os espaços da agenda. Bem como é difícil ter uma visão ampla, pensar estrategicamente e se debruçar sobre dados quando eles não estão estruturados e organizados.

O conceito de Legal Ops surge em Departamentos Jurídicos de destaque no mundo, que perceberam que sua atuação poderia ser um ativo de grande valor para suas empresas, à medida que conseguissem garantir tempo e informações de qualidade para seus profissionais, e trazer a tecnologia como catalisadora dessa mudança é mais um passo nessa evolução.

Para otimizar a capacidade de toda equipe jurídica, Legal Ops fornece:

  • Planejamento estratégico;
  • Gerenciamento financeiro;
  • Foco no cliente e na qualidade do atendimento;
  • Análise de dados jurídicos, ajudando na tomada de decisões;
  • Possibilidade de escalar os serviços jurídicos prestados;
  • Gerenciamento de riscos e projetos, aumentando a produtividade e eficiência;
  • Assertividade e alta performance;
  • Técnicas comerciais para geração de valor e redução de custos.

Aqui no Digesto, uma empresa Jusbrasil, tentamos sempre nos colocar na vanguarda do movimento de Eficiência Jurídica, oferecendo aos nossos clientes uma esteira automatizada das atividades do back-office jurídico e transformar isso em dados para que o gestor jurídico tenha informações relevantes ao tomar uma decisão estratégica na sua carteira.

A verdade é que os benefícios e necessidades podem variar bastante entre os departamentos, por isso, acreditamos que uma solução personalizada é sempre o melhor caminho. Mas esse é um papo que eu prefiro pessoalmente, a boa notícia é que poderemos nos encontrar em breve, na Fenalaw.

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