5 dicas de gestão financeira para seu escritório de advocacia

Ter uma boa gestão financeira ajuda os escritórios de advocacia a terem um retrato real de seus negócios. É preciso saber qual o próximo passo a ser tomado, se está na hora de prospectar mais clientes ou segurar gastos e investir no crescimento do escritório.

Esse controle permite um melhor conhecimento sobre o dinheiro que sobra, o que é desperdiçado e quais são os riscos, podendo até evitar a quebra de um negócio. É a partir de uma boa gestão financeira que um escritório cresce, se moderniza e se torna mais produtivo.

Mesmo sendo essencial, muitos advogados ainda têm dificuldade com essa gestão financeira, falta conhecimento e muitas vezes ela é vista com menos importância diante das outras questões do escritório, sendo negligenciada.

Por isso apresentamos algumas dicas básicas e práticas para você começar a aplicar em seu escritório.

1.    Faça um diagnóstico da sua situação atual

Antes de tudo é importante ter uma visão clara da atual situação financeira do seu escritório para entender se o negócio está dando lucro ou prejuízo e quais são os recursos que serão usados no planejamento financeiro.

Faça este balanço, reúna os demonstrativos financeiros e as informações de fluxo de caixa. Separe os gastos entre fixos, como salários, aluguel, telefone, energia, internet, e variáveis como impostos sobre serviços prestados, manutenções de equipamentos, entre outros.

Calcule também os ganhos da empresa, o faturamento mensal fixo e pontuais. Com essas informações é possível ter uma boa visão da saúde financeira da empresa e começar seu planejamento.

2.    Planeje-se: defina metas, objetivos e métricas de desempenho

Partindo deste diagnóstico inicial, defina objetivos, metas e quais são as tarefas a serem executadas para colocá-los em prática. Quais são as suas projeções para o escritório a curto, médio e longo prazo? Você quer aumentar o número de colaboradores? Contratar novas ferramentas ou até mesmo expandir fisicamente o escritório?

Entenda aonde você quer chegar e defina metas para toda a equipe para que os objetivos sejam alcançados. Você pode pensar no próximo mês, no próximo trimestre, no próximo semestre e até mesmo nos próximos anos.

Não esqueça de acompanhar se os objetivos e metas definidos estão sendo alcançados. Só assim seu planejamento financeiro será útil, sendo possível definir se é preciso mudar de estratégia ou adaptar os gastos. Para isso, monitore os KPIs (indicadores-chave de desempenho) como lucratividade, rentabilidade e liquidez corrente.

É importante incluir no planejamento projeções para diversos cenários, incluindo meses de recesso, com menos clientes ou meses bem cheios. Considere também as possíveis oscilações do mercado. Assim você calcula os riscos e oportunidades, adequando seu plano.

Separe também um fundo emergencial, assegurando um certo dinheiro em caixa para evitar atrasar de salários ou gerar dívidas.

3.    Separe as finanças pessoais das profissionais

É natural que ao abrir uma empresa os sócios aspirem ganhar mais do que ganhariam trabalhando em outra empresa. Por isso é preciso definir desde o princípio um pró-labore para cada sócio.

Em meses bons, evite tirar todo o dinheiro do caixa da empresa, estabeleça o pró-labore e deixe o que sobra para uma distribuição de lucros após o fechamento contábil no fim do ano.

Além dos ganhos, também separe os gastos da empresa e seus gastos pessoais, defina o orçamento da empresa separado do pessoal e use contas bancárias diferentes. Essa separação é essencial para a saúde financeira do escritório.

4.    Dê atenção ao fluxo de caixa

Acompanhe as entradas e saídas, a folha de pagamento e os impostos, tendo essa compreensão dos ativos e passivos é possível se organizar corretamente para manter a estabilidade operacional.

Principalmente no início, é importante garantir um capital de giro suficiente para sustentar o escritório até que ele comece a dar retorno financeiro.

Essa gestão orçamentária é essencial, pois sabendo quanto é preciso deixar em caixa (considerando aquele fundo de emergência), você saberá exatamente quanto pode investir para colocar seus planos em prática, tendo assim um orçamento confiável.

5.    Utilize um software jurídico

O investimento em tecnologia no setor jurídico vem se superando a cada ano, mais uma prova de que essas ferramentas realmente funcionam e trazem mais agilidade e eficiências aos escritórios.

Um software de gestão jurídica pode auxiliar em todo o processo, centralizando dados, automatizando tarefas e facilitando o entendimento da situação financeira do escritório.

Eles permitem que os advogados tenham mais tempo para se dedicar à sua atividade principal, a atuação jurídica, e passem menos tempo preocupados com a gestão financeira de suas empresas.

Quando você passa a contar com recursos automáticos, fica muito mais fácil controlar a vida financeira do escritório.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR DE: