Como vai a gestão do seu escritório?

Você provavelmente busca qualificação técnica e performance diariamente para seu escritório de advocacia. Mas já se perguntou o que tem feito para alcançar as metas almejadas?

Talvez tenha investido em sistemas, tecnologia… Talvez você trabalhe com profissionais referência de mercado… Mas, mesmo assim, não atinge o objetivo. Isso acontece com a maioria dos escritórios. A descoberta que muda o cenário está em diferenciar o problema e a causa! Tratar o problema é pontual e ele voltará a se repetir. Tratar a causa elimina esta e as demais ocorrências desta natureza.

Muito se fala em resultados na advocacia, sucesso e retorno financeiro. Mas para que se alcance qualquer meta estipulada é necessário aplicar algo que o advogado não aprende nos cursos regulares: GESTÃO!

Quantos de nós, advogados, trabalham com decisões sem analisar dados, replicando o modelo que sempre viu (ou às vezes apenas ouviu…) falar? Quantos trabalham de forma isolada, sem auxílio de quem dominou seu mercado? Outros poucos de nós colhem os resultados de uma advocacia robusta, de resultados para os clientes e para o próprio escritório. Esta pequena parcela conta com o fator “gestão” nas suas rotinas.

A assertividade da gestão não está em dar a ordem, mas sim entender o porquê da ordem, quem dará a ordem e quem a receberá, quais os impactos da ordem, quanto ela custará e até mesmo, qual o prazo envolvido… Quando a organização encontra uma padronização, as peças se encaixam. O escritório flui em fluxos internos exatos. A equipe se entende, nada fica para trás e os gestores monitoram suas equipes por números, não mais por casos pontuais e detalhamento de situações que são passíveis de equívocos.

A gestão deve passar por todas as partes do seu escritório. Seja no ingresso de novos clientes, buscando o perfil ideal que se pretende para sua especialização, seja para assinatura de contratos, cuidados com prazos e questões financeiras. Para todas estas áreas, precisamos entender o que precisa ser feito e é claro, executar! Desenho sem ação não gera resultado.

Ser gestor no mercado jurídico pode nem ser o desejo da maior parte dos advogados, mesmo assim é necessário abrir os olhos para essa necessidade, ainda que seja realizada por um terceiro especializado. Para aqueles que desejam mais performance, a implementação de indicadores mostrará cenários antes impensáveis, mas possíveis e bastante rentáveis.

Lendo este breve artigo você já deve ter se dado por conta que a gestão jurídica passou a ser item de necessidade para escritórios que estão em desenvolvimento e que se você não se adaptar. Pergunte-se hoje: quais as informações você tem para controlar o seu escritório? Vale a pena manter um corpo técnico interno? Como

estão suas parcerias? Suas ações são suficientes para atingir suas metas? Sua equipe conhece os resultados esperados? Todos estes questionamentos são o início de um brainstorm favorável aos gestores de escritórios e departamentos jurídicos internos.

Vamos citar alguns indicadores essenciais, que se mostram poderosos quando analisados periodicamente:

– número de demandas

– número de profissionais operacionais

– número de processos relevantes

– número de novos processos mês

– número de processos baixados mês

– receita do escritório

– orçamento mensal utilizado

Avaliando apenas estes parâmetros você terá respostas acerca da performance de cada profissional no atendimento, linha de tendência de demandas (que geralmente acompanham a receita do escritório), faturamento desejado diante do realizado… O acompanhamento mensal destas informações faz com que você reforce determinadas áreas internas do seu departamento quando necessário, agindo na hora certa.

A primeira meta a ser batida é a quebra da sua resistência a um plano de gestão eficaz para o seu crescimento. As demais você vai alcançar logo depois que implementar indicadores de controle e metodologia na sua atividade. Minha sugestão é para que você se renda ao que levará ao seu sucesso!

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