Observamos o planeta enfrentando desafios globais: crise climática, desigualdade social, guerras, fome e conflitos nucleares. Diante desse cenário, investidores e altos conselhos de administração e liderança têm buscado formas de melhorar esse problema através da sustentabilidade corporativa.
Assim, é cada vez mais comum, no mercado corporativo, falar de assuntos envolvendo as boas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG – Environmental, Social and Governance). A sigla, portanto, refere-se a critérios de análise utilizados para avaliar a sustentabilidade, a governança corporativa e o impacto social de um negócio.
Nesse sentido, é importante compreender que os programas e iniciativas de inclusão e diversidade também devem ser incluídos nessa discussão, principalmente sob a perspectiva social e de governança. Isto é, torna-se fundamental alinhar estratégias para desenvolver negócios mais humanizados e conscientes sobre a relevância desse debate e aplicação dessas práticas.
Isso porque o aspecto social que o ESG busca contemplar diz respeito a fatores de relacionamento das empresas com todas as pessoas que fazem parte dela: colaboradores, clientes, comunidade, entre outros. Dessa forma, alguns dos assuntos que devem ser considerados na prática são:
- Diversidade e inclusão;
- Direitos humanos;
- Condições e leis trabalhistas;
- Equidade de gênero;
- Relação com os colaboradores e com a comunidade;
- Saúde e segurança;
- Satisfação do cliente;
- Tratamento e proteção de dados.
Os fatores de governança, relacionados à administração corporativa, dizem respeito à gestão de conflitos e à transparência da empresa. Eles também devem ser alinhados a práticas de diversidade e inclusão, já que a governança é o setor responsável por determinar a remuneração dos altos cargos, criar políticas corporativas éticas e compor os conselhos. Sendo assim, a formação de equipes diversas, inclusivas e seguras para diferentes grupos, a equidade salarial e a diversidade em cargos de liderança indicam se uma empresa está seguindo ou não as práticas de ESG.
Ao alinhar os valores de sua empresa a práticas de diversidade e inclusão, incorporadas também aos cargos de conselhos e lideranças, você gera impacto nos resultados da organização e sustentação a estratégias voltadas para essas ações, que podem ser visualizadas no curto, médio e longo prazos. Afinal, vivemos em uma sociedade diversa, com muito a oferecer, e virar as costas para as diferenças é como dar um passo para trás.
Além disso, é também evidente que empresas que colocam em primeiro plano questões ambientais, sociais e de governança têm ganhado cada vez mais destaque, já que recebem a aprovação dos consumidores e possibilitam atrair mais investimentos.
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