Marketing jurídico: conheça 5 atitudes que você deve evitar

Dos livros às redes sociais, muitos especialistas divulgam orientações sobre marketing jurídico. Portanto, informações sobre o que fazer não faltam para o advogado ou para o responsável por um escritório com atuação em solo brasileiro. Porém, são poucas as fontes que dirão o que não se deve fazer.

Pensando nisso, separamos cinco dicas de atitudes e ações que devem ser evitadas quando o assunto é marketing jurídico. Confira!

1- Burlar as limitações da OAB

Desde 2021, o novo provimento da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) rege a publicidade do setor e deve ser levado em consideração em qualquer ação de marketing, inclusive a fim de evitar penalizações.

As possibilidades de publicidade foram atualizadas e ampliadas, mas, ainda assim, os profissionais da área jurídica devem tomar uma série de cuidados. Por exemplo, não é permitida, na publicidade ativa, qualquer informação relativa às dimensões, qualidades ou estrutura física do escritório, assim como a menção à promessa de resultados ou a utilização de casos concretos para oferta de atuação profissional. Também é proibida a ostentação de bens.

Os conteúdos relevantes e a sobriedade devem reger as ações profissionais. Para saber mais sobre o tema, acesse o e-book “Publicidade para Advogados”.

2- Manter contato esporádico com o cliente

Se você é um dos advogados que procura o cliente apenas em caso de novidades no processo, é hora de rever esse procedimento. Manter contato frequente – o que não significa ser excessivo – confere segurança, empatia e valor à clientela, além de demonstrar que o profissional se importa com os casos e com suas realidades. Essa é uma excelente maneira de fidelizar seu público, construir reputação e obter uma sempre bem-vinda indicação.

3- Deixar as redes sociais para segundo plano

A advocacia é uma área com especificidades e nem todos os profissionais que nela atuam valorizam ou investem em redes sociais. No entanto, essas mídias devem ser o ponto focal de qualquer ação de marketing jurídico – em especial o LinkedIn.

Assim, vale produzir um cronograma para que nenhuma divulgação importante seja esquecida e, ao mesmo tempo, que não haja excessos. Nessa programação, podem constar a rede social, o assunto, o objetivo daquele conteúdo, o público-alvo, o tipo (vídeo, texto etc.), quem ficará responsável e a respectiva data de publicação.

Também é fundamental responder às interações e avaliações ali apresentadas. Cada vez mais potenciais clientes verificam essas informações antes de escolher um profissional ou um escritório. Além disso, as críticas construtivas devem ser levadas em conta para adaptações e melhorias internas.

Nesse quesito, também é preciso se atentar para o oposto: exagerar nas publicações pode ser um tiro no pé. Invista em conteúdo relevante e evite erros ou posts banais.

4- Desprezar anuários e rankings

A OAB veta o pagamento ou o patrocínio para viabilizar a aparição em rankings, prêmios ou qualquer tipo de recebimento de honrarias em eventos ou publicações. Isso, entretanto, não é um motivo para desprezar anuários e rankings.

Há muitas possibilidades de integrar essas publicações especializadas, que são consultadas por um número expressivo de empresas e colegas. Ter um registro ou uma página de apresentação pode não representar trabalho excessivo ou custos, ao passo que ser reconhecido espontaneamente por uma premiação é uma grande oportunidade de se sobressair e divulgar o próprio serviço.

5- Desvalorizar ex-clientes

Pode restar alguma mágoa ou constrangimento quando um contrato é perdido. No entanto, esse é um momento para entender o que houve de errado e se há algo a ser melhorado no trabalho para que isso não volte a acontecer. Críticas e reclamações são uma ótima fonte de informação. Além disso, um ex-cliente não é, necessariamente, um opositor. Ele pode até mesmo ser um divulgador de seu escritório.

Você já sabe o que fazer e, agora, sabe também o que deve evitar. Basta colocar em prática, cultivando seus clientes e criando terreno fértil para os que estão por vir.

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