O que é Design Thinking e como utilizá-lo na advocacia

O Design Thinking é um termo popular muito utilizado por empresas em todo o mundo devido à sua abordagem inovadora e criativa para a resolução de problemas. No Direito, este conceito também é aplicado, já que incentiva a compreensão das necessidades do cliente de maneira mais profunda e empática.

Neste contexto, você vai descobrir o que é Design Thinking, quais os principais pilares que estão atrelados a este conceito e como aplicá-lo ao seu escritório de advocacia. Confira!

O que é Design Thinking?

O Design Thinking é uma abordagem que visa a resolução de problemas explorando a criatividade dos profissionais envolvidos. Para isso, é essencial que o processo seja realizado em conjunto a fim de englobar pontos de vista diferentes.  

O termo ganhou popularidade na década de 1990 pelo cofundador da agência de design IDEO, David Kelley. A partir de então, o conceito começou a ser utilizado por instituições do mundo todo.

Além disso, no Design Thinking são citados frequentemente três principais valores:

  • Empatia

Na prática, ter empatia é se colocar no lugar do outro. No Design Thinking não seria diferente, por isso, é necessário compreender o problema do cliente e encontrar a melhor maneira para ajudá-lo;

  • Colaboração

Profissionais de diferentes áreas de atuação formam equipes multidisciplinares, peça fundamental para o Design Thinking, já que essas pessoas podem contribuir com perspectivas distintas na resolução de um problema específico, por exemplo;

  • Experimentação

No Design Thinking são feitos constantes protótipos para avaliar se a solução apresentada precisa de ajustes, evitando o desperdício de tempo e recursos que seriam comprometidos em uma versão final de um produto ou serviço.

Design Thinking na Advocacia

Um escritório de advocacia que busca inovação na prestação de serviços pode utilizar os benefícios do Design Thinking. Isso poque, como vimos, essa abordagem trabalha de modo a solucionar problemas que atendam às necessidades dos clientes com criatividade.

De forma prática, o processo do Design Thinking envolve algumas etapas, que não necessariamente precisam ser lineares, já que podem ser executadas simultaneamente.

  • Imersão

Nesta fase, o objetivo é compreender profundamente o problema a ser resolvido. Para isso, feedbacks de clientes, observações e pesquisas são muito importantes. Aplicar a análise SWOT, que visa identificar ameaças, fraquezas, oportunidades e pontos fortes do seu escritório, também é uma ótima opção;

  • Ideação

O processo de ideação é o momento no qual se criam as ideias para resolver o problema em questão. O famoso “brainstorming” (“tempestade de ideias” em tradução literal) é uma técnica muito utilizada e válida por permitir que equipes multidisciplinares tenham a liberdade de expor ideias sem ter o medo do julgamento – se são boas ou ruins. Desse modo, é possível definir quais soluções são mais promissoras em um determinado contexto;

  • Prototipagem

Nesta etapa é hora de colocar as ideias coletadas em prática por meio de testes. O ideal é criar protótipos para diminuir o risco de falhas e assim trabalhar no refinamento do produto ou serviço com base no feedback do usuário;

  • Desenvolvimento

Por fim, todas as ideias e observações dos usuários são colocadas em prática nesta fase do Design Thinking. No entanto, o processo não termina nesta etapa, já que é preciso um monitoramento contínuo para identificar possíveis melhorias e avaliar se o produto ou serviço está atendendo às necessidades do cliente. Se aplicado corretamente, o Design Thinking pode oferecer diversas vantagens à sua empresa e a seus clientes. Com estas dicas, seu escritório estará no caminho certo para aplicar este conceito e atuar na resolução de problemas com uma abordagem criativa.

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