A agilidade é “coisa de desenvolvedor de software”​?

Quem nunca se deparou com a pergunta (por vezes, afirmativa) acima? E você, já tem a resposta para ela? Esse texto é sobre isso!

A agilidade dentro da seara jurídica, ainda, é algo “novo” e inovador dentro do contexto em que estamos.

Para começar a responder a pergunta acima, trago, sem intenção de esgotar, algumas semelhanças entre a indústria de software e os escritórios de advocacia.

Tanto nas indústrias de software como nos escritórios de advocacia há clientes que esperam uma entrega com qualidade, no prazo e que seus pedidos e anseios gerem valor e isto, está presente tanto nos pedidos “mais simples” quanto nos “mais complexos” por parte do cliente.

Tanto as indústrias de software como os escritórios de advocacia estão, ambos, inseridos dentro de um mercado cada vez mais competitivo e seletivo em que pessoas escolhem onde trabalhar e clientes escolhem quem contratar. Em ambos, é preciso usar da criatividade e do senso de urgência para atender a necessidade dos clientes, e por vezes, a confiabilidade, velocidade das mudanças, e qualidade, coloca as indústrias de software e os escritórios de advocacia na mesma situação: o que fazer para não fracassar? E como criar soluções que agreguem valor ao cliente?

Nesse contexto e já na década de 90, foi introduzida dentro da industria de software, uma nova forma de pensar, e de trabalhar em colaboração, com uma mudança de mentalidade, uma mudança cultural e de comportamento, possibilitando adaptações as mudanças e algum grau de previsibilidade frente aos anseios e mudanças do mercado. Tudo isso como resultado de questionamentos e de um senso crítico de aferir se o jeito rígido, burocrático e engessado de fazer as coisas, era mesmo o caminho?! E assim, muda-se o rumo das escolhas e da história. E a advocacia? Quando vamos mudar o rumo da nossa história? De sorte, e com semelhança, também, já começamos.

Tanto as indústrias de software como os escritórios de advocacia se questionam: Como se diferenciar dentro desse mercado competitivo, atrair os melhores profissionais para trabalhar, gerar valor para o cliente, ter qualidade e abraçar as mudanças entregando o que o clientes desejam e, por vezes, se antecipando aos seus pedidos fazendo que tenham economia e que fiquem satisfeitos?

E a resposta é: É preciso ter um olhar para as pessoas! (e aqui cabe um parênteses: lembra dos pilares da gestão? Pessoas, processos e tecnologia, nessa ordem, fica a dica!)

E esse olhar para elas (pessoas) faz com que a agilidade não seja “coisa de desenvolvedor”, mas, de toda e qualquer empresa que deseja ser bem sucedida, que deseja ser melhor, que busca uma transformação contínua e que se diferencia daquelas que lutam para sobreviver, um controle orientado a pessoas e estilo de gerenciamento de liderar e colaborar, gera uma gestão leve, rápida e engajada.

Na agilidade o foco é nas pessoas e não nos processos (e uma coisa não exclui a outra) e com foco nas pessoas, eu volto a te perguntar, a agilidade é coisa de desenvolvedor?

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